
Foto: Cláudio Márcio de Oliveira – Administrador Regional do Núcleo Bandeirante
Cláudio Márcio de Oliveira, 51 anos, casado, pai de dois filhos, nasceu, cresceu e sempre morou no Núcleo Bandeirante. É empresário local da cidade. Graduado em Direito pela Universidade Unieuro, Pós-Grauduado em Direito do Trabalho pela Faculdade Processos. Filho do pioneiro e Ex-Administrador Lino Neto e da Dona Maria da Penha. Assim como seu pai, tem como missão na sua administração melhorar a qualidade de vida dos moradores para que a comunidade se sinta valorizada e satisfeita em morar no Núcleo Bandeirante. Está sempre com a mão na massa e tem como objetivo investir da melhor forma as verbas públicas, melhorando a saúde, gerarando emprego, trabalho social, habitação, lazer, esporte e valorização da Comunidade.
Em 20 de abril de 2022, foi nomeado pelo governador Ibaneis Rocha, como Administrador Regional do Núcleo Bandeirante – RA VIII.
DECRETO Nº 38.094 de 28 de março de 2017 aprova o Regimento Interno das Administrações Regionais do DF e dá outras providências.
O Núcleo Bandeirante é uma cidade-satélite do Distrito Federal. Conhecido anteriormente como ¨Cidade Livre¨, foi a primeira ocupação dos candangos, sendo posteriormente urbanizada e tornando-se uma das cidades-satélites do Distrito Federal.
A cidade é uma das localidades mais tradicionais do Distrito Federal. A área onde hoje se localizam o Núcleo Bandeirante, a Candangolândia (Velhacap) e o Museu Vivo da Memória Candanga (ex-Hospital Juscelino Kubitschek de Oliveira ou Hospital do IAPI) constituiu um dos principais núcleos anteriores à inauguração de Brasília. Esta área formava um conjunto em que cada local cumpria uma função dentro do contexto da construção da nova capital federal. A Velhacap, posteriormente denominada Candangolândia, tinha função administrativa; o Núcleo Bandeirante, função comercial e o HJKO, função hospitalar. Definindo-se o papel que cada núcleo desempenhou nesse contexto, a velha discussão sobre onde nasceu Brasília dismistifica-se. As duas localidades surgem ao mesmo tempo e possuem a mesma importância histórica.
Como parte das obras de infra-estrutura necessárias à construção de Brasília, foram abertas pela Novacap, no final de 1956, as principais avenidas do Núcleo Bandeirante, mais tarde conhecido como Cidade Livre. O local em que foi implantada a cidade, fora do perímetro do Plano Piloto, pertencia às fazendas goianas Bananal, Vicente Pires e Gama. O loteamento estava destinado a ter uso exclusivamente comercial e por esse motivo não eram fornecidos alvarás para residências. Sua existência estaria limitada ao período da construção de Brasília (1956-1960). Os lotes foram cedidos em sistema de comodato, isto é, a escritura não era definitiva e deveriam ser devolvidos à Novacap no final de 1959. Para incentivar a vinda de comerciantes para a região a localidade também estava livre do pagamento de impostos. Daí a origem do nome Cidade Livre.
No Núcleo Bandeirante foram concentradas as atividades de prestação de serviços e comércio. Em 1957, de acordo com o recenseamento, já existiam armazéns de secos e molhados, casas de tecidos, restaurantes, barbearias, tinturarias, marcenarias, açougues, farmácias, escolas (duas), cinema, bares, pensões e hotéis. Estes últimos, mesmo em madeira, ofereciam o conforto de colchões de molas. Também foram implantados locais para os cultos religiosos como uma igreja batista, um local para cultos kardecistas e uma igreja católica. Destes, ficou mais conhecida a Igreja São João Bosco, cujo pároco, o Padre Roque Viliati, é sempre lembrado na história da cidade pelos trabalhos desenvolvidos na comunidade.
Com a aproximação da inauguração de Brasília, em abril de 1960, começavam os boatos de desmontagem da Cidade Livre. Teve início, então, um movimento de moradores e usuários da cidade que reivindicavam a sua fixação, contrariamente ao estipulado pela Novacap. O Movimento Pró-Fixação e Urbanização do Núcleo Bandeirante (MPFUNB), foi apoiado por Jânio Quadros em sua campanha presidencial. Depois das eleições, ele posicionou-se contrariamente à fixação. O Núcleo Bandeirante sofreu, então, intenso controle sob o comando do prefeito de Brasília, Paulo de Tarso, que previa, entre outras formas de controle, a transferência dos moradores das invasões para as cidades satélites do Gama e Taguatinga, já inauguradas, e também a demolição das edificações. O grande número de incêndios verificados nesse período na cidade foi apontado pelas pessoas que viveram essa época como criminosos. Muitos acreditavam que se tratava de uma estratégia para enfraquecer o movimento de fixação.
Como resposta às investidas oficiais, o movimento alcançou alto índice de organização congregando diferentes categorias de trabalhadores como hoteleiros, professores, donas-de-casa, comerciantes, moradores, estudantes e trabalhadores do Sindicato dos Trabalhadores da Indústria, Construção Civil e Imobiliária de Brasília. O Movimento lançou mão de diferentes estratégias de pressão, desde a articulação com creches para abrigar crianças e cursos de alfabetização, até a propaganda explícita, além dos comícios e articulação com alguns parlamentares, que na época se sensibilizaram com a situação.
A vitória do movimento ocorreu com a fixação da cidade, por meio da Lei nº 4.020, de 20/06/61, do Congresso Nacional, no governo João Goulart, pois, nessa época, Brasília não possuía autonomia política. A partir de então, o Movimento passou a lutar pela implantação da infra-estrutura necessária a uma cidade: água, luz, rede de esgoto, pavimentação, entre outros.
Percebe-se, portanto, que o imenso esforço da sociedade civil organizada e dos movimentos sociais, ocasionou de forma próspera para a consolidação do Núcleo Bandeirante como local de moradia aos que vivem na cidade. Trata-se de um esforço conjunto, da comunidade, que criou vínculos cooperativos para que a cidade pudesse se tornar o que é hoje.
A infra-estrutura da cidade foi sendo implantada ao longo da década de 60, momento em que as edificações de madeira vão sendo substituídas, aos poucos, por edificações de alvenaria. Em 1964, o Núcleo Bandeirante passou a integrar a Região Administrativa de Brasília, incluindo-se também nesta área a atual Região Administrativa da Candangolândia. Durante a década de 70, o Núcleo Bandeirante Tradicional (área relativa à Avenida Central, 2ª e 3ª Avenidas) já estava quase todo urbanizado; invasões remanescentes da época da construção.
Em 1989, o Núcleo Bandeirante passou a compor a Região Administrativa VIII, englobando a Candangolândia e o Riacho Fundo, com uma área de 143,43 km². Em 1994, estas duas localidades são transformadas nas RA XIX e XVII e o Núcleo Bandeirante teve sua área reduzida para 82,32 km².
Compõem o Núcleo Bandeirante hoje, os seguintes setores: Núcleo Bandeirante Tradicional, Metropolitana, Setor de Mansões Park Way, Setor Industrial Bernardo Sayão, Setor de Postos e Motéis Sul (EPIA), Setor de Postos e Motéis Sul (Rodovia Brasília/Anápolis- EPNB), Setor Placa da Mercedes, Área de Desenvolvimento Econômico, Núcleos Rurais Vargem Bonita, Córrego da Onça, Colônias Agrícolas NB1, NB 2, Coqueiros, Arniqueira (parte) e Bernardo Sayão.
Principais pontos turísticos do Núcleo Bandeirante: Casa do Pioneiro, a estação ferroviária Bernardo Sayão, Paróquia Dom Bosco e Museu Vivo da Memória Candanga.
Ilustração: Bandeira do Nucléo Bandeirante
Administrador Regional
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Gerência de Administração (GEAD)
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-Mariana Ferreira Lima (Assessoria)
-Gardenia Silva Costa (Assessoria)
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Núcleo de Informática (NUINF)
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Núcleo de Protocolo e Arquivo (NUPA)
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Telefone: 98199-1230 ou 3550-6228 (RAMAL 8010)
-Meire Brunes Lina de Araújo (Assessoria)
Gerência de Pessoas (GEPES)
Fabiana Oliveira de Souza
Telefone: 3550-6228 (RAMAL 8008)
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-Maria Vitória Messias Castro (Assessoria)
Gerência de Orçamentos e Finanças (GEOFIN)
Fabrício Marques Rodrigues de Oliveira
Telefone: 3550-6228 (RAMAL 8011)
fabricio.rodrigues@bandeirante.df.gov.br
Coordenadora de Desenvolvimento (CODES)
Jefferson Rodrigo dos Santos
Telefone: 98558-9455, 99599-4605 ou 3550-6228 (RAMAL 8022)
jefferson.santos@bandeirante.df.gov.br
Diretoria de Articulação (DIART)
Luciano Leão Amaro da Silva
Telefone: 99655-7292
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Gerência de Políticas Sociais (GEPOLIS)
Eduardo Ribeiro Machado
Telefone: 98526-3736 ou 3550-6228 (RAMAL 8019)
eduardo.machado@bandeirante.df.gov.br
Diretoria de Desenvolvimento, ordenamento territorial (DIDOT)
Dargleyciane Fabiana Batista Muizo
Telefone: 3550-6228 (RAMAL 8018)
dargleyciane.muzio@bandeirante.df.gov.br
Gerência de Gestão do Território (GEDEGEST)
Charles Pereira da Silva
Telefone: 98568-2249 ou 3550-6228 (RAMAL 8001)
charles.silva@bandeirante.df.gov.br
Gêrencia de Desenvolvimento Econômico (GEDEC)
Ciracy Pereira Alves Santana
Telefone: 99186-5433 ou 3550-6228 (RAMAL 8018)
Coordenadoria da Coordenação de Licenciamento Obras e Manutenção (COLOM)
Cassio Aviani Ribeiro
Telefone: 99987-8844 ou 3550-6228 (RAMAL 8020)
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Diretoria de Obras (DIROB)
Pedro Morais de Sant'Anna
Telefone: 99298-9406 ou 3550-6228 (RAMAL 8017)
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Gerência de Execução de Obras (GEOB)
Wagner Xavier fdos Santos
Telefone: 98199-1248 ou 3550-6228 (RAMAL 8017)
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Gerência de Manutenção e Conservação (GEMAC)
Israel da Silva Araújo
Telefone: 99217-1193
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Diretoria de Aprovação e Licenciamento (DIALIC)
Érika Vaz Nakahara
Telefone: 3550-6228 RAMAL (RAMAL 8003)
erika.nakahara@bandeirante.df.gov.br
Gerência de elaboração e aprovação de projetos (GEAPRO)
Jhénefer de Oliveira Machado
Telefone: 98423-7221 ou 3550-6228 (RAMAL 8022)
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Gerência de Licenciamento de Obras e Atividades Econômica (GELOAE)
Amadeu Ceciliano Junior
Telefone: 98592-5506 3550-6228 (RAMAL 8018)
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